EBSERH - Estruturação dos Hospitais Universitários

EBSERH
Desde 2010, o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) já destinou R$ 4 bilhões para melhorar a infraestrutura de 49 hospitais. O dinheiro também financiou a compra de equipamentos novos e a contratação de mais médicos e técnicos.
Somente no primeiro semestre de 2015, o Rehuf alocou R$ 291 milhões nos hospitais vinculados às
universidades federais subordinadas ao Ministério da Educação. 
A vice-presidente da Ebserh, Jeanne Michel, relatou que o programa surgiu em 2008 por orientação do então ministro da Educação: “Todos os reitores da universidades tinham queixas dos gastos excessivos e do sucateamento dos hospitais”. Segundo Jeanne: “O programa surgiu para reverter essa situação histórica de deterioração e para recuperar o parque tecnológico”.

Expansão - A reestruturação incluiu, além de equipamentos e reformas, a contratação de mais de 15 mil profissionais da saúde. 
O HUB, por exemplo, recebeu mais de R$ 20 milhões nos últimos dois anos. O montante foi usado para aumentar o total de leitos de 225 para 350, além de reformas e ampliações de vários serviços: Unidade de Emergência (de 18 para 35 leitos), Unidade Intermediária Clínica (criação de 12 leitos), UTI Adulto (de 6 leitos para 10 leitos), UTI Neonatal (de 4 para 10 leitos), Maternidade (de 21 para 30 leitos) e Centro Cirúrgico (de 6 para 10 salas).
O resultado é visto no aumento expressivo de atendimentos. “Estamos nos referenciando num grande centro de alta complexidade tanto para o Distrito Federal quanto para a região Centro-Oeste”, afirma o superintendente do hospital, Hervaldo Sampaio Carvalho. “Um exemplo disso é que hoje nós somos uma das principais unidades de referência para o tratamento de oncologia”, diz.
“Até um ano atrás, a nossa capacidade diagnóstica de realizar exames dentro da cardiologia era muito
pequena. Hoje, o hospital se coloca como o de maior capacidade de investigação em cardiologia da cidade”, compara Carvalho.

Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) recebeu R$ 16,37 milhões entre 2012 e 2014. Aproximadamente R$ 3,6 milhões foram aplicados em obras já concluídas, com destaque para ampliações das áreas de quimioterapia, endoscopia e clínica cirúrgica. Outros R$ 4 milhões estão sendo destinados a reformas dos núcleos de neurociências e oftalmologia, e do pronto socorro.

Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), que recebeu R$ 2,4 milhões para instalar uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). A unidade deve receber R$ 10 milhões a Ebsher até 2016. Será a primeira unidade de tratamento de câncer em hospital público do estado vinculado ao SUS. 
“Existe uma demanda reprimida de pacientes oncológico no Piauí. Agora, o HU trará um serviço oncológico inteiramente do SUS”, ressalta oncologista Vanessa Castelo Branco. 
A meta, de acordo com o superintendente José Miguel Luz Parente, é fazer o hospital “se firmar como referência no Piauí no que se refere ao diagnóstico e tratamento do câncer”.

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