O SUS não pode morrer! Abaixo-Assinado CONTRA a redução de investimentos em saúde
No Brasil, mais de 200 milhões de pessoas podem utilizar o
Sistema Único de Saúde (SUS) de forma universal e gratuita. Após a Emenda
Constitucional Nº 95, aprovada pelo Congresso Nacional em 2016, os
investimentos em saúde e educação ficarão congelados até 2036. Nós, da
Frente em Defesa do SUS e do Conselho Nacional de Saúde (CNS), apoiamos a Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) n.º 5.658/2017 com o objetivo de vetar a EC 95/2016, que está tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF).
Precisamos da sua ajuda para não perdermos nossos direitos. A
ADI reafirma que a EC 95/2016 causará consequências negativas para a população
brasileira, pois transforma o "piso" (limite mínimo) de despesas nas
áreas de saúde e educação em 'teto' (limite máximo) por duas décadas.
Defendemos a Saúde e a Educação Públicas, Universais, Integrais, Gratuitas e de
Qualidade. Assine e divulgue, não podemos deixar morrer uma das maiores
políticas públicas do mundo!
A ADI 5.658, cuja relatora é a ministra Rosa Weber, do STF,
trata das consequências negativas da EC 95/2016. Na prática, com a fixação da
regra do “teto”, as despesas serão atualizadas somente pela variação anual da
inflação mesmo que a receita cresça no mesmo período. Isso reduzirá as despesas
por habitante com o SUS e com a educação de forma acumulada até 2036, porque a
população crescerá nesse período, além de outras necessidades específicas, como
por exemplo, os custos crescentes para o atendimento da população idosa cuja
participação tem aumentado nos últimos anos.
A retirada de recursos para o financiamento do SUS e da
educação está inserida no contexto da redução da capacidade de financiamento
dos direitos sociais, e, particularmente, da seguridade social (saúde,
assistência e previdência social), imposta pela EC 95/2016, com o objetivo de
transferir recursos dessas áreas para o pagamento dos juros e da amortização da
dívida pública. Despesas essas que, diferentemente das sociais, não tiveram uma
imposição de limite máximo de realização.
A maioria da população depende das unidades do SUS e da
educação pública para ter o atendimento dessas necessidades básicas. Saúde e
educação são direitos fundamentais inscritos na nossa Constituição Federal de
1988, que deixarão de ser cumpridos pela falta de recursos imposta pela EC
95/2016. O acesso à saúde e educação são obrigações do Estado e devem estar
acima de quaisquer divergências político-ideológicas para a construção de uma
sociedade mais justa e fraterna.
Sendo assim, subscrevemos a ADI 5658 na condição de amigos e
amigas da causa contra a redução de recursos públicos federais para o SUS e
para a educação pública.
Solicitamos à ministra Rosa Weber, na condição de
relatora dessa ADI, que declare inconstitucional a EC 95/2016 pelos graves
prejuízos que serão causados para a maioria da população pela redução de
financiamento das despesas sociais, especialmente nas áreas de saúde e
educação. CONTAMOS COM O SEU APOIO.
Frente em defesa do SUS – ABRASUS
Conselho Nacional de Saúde – CNS
Conselho Nacional de Saúde – CNS
Assine o Abaixo-Assinado: AQUI
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