SOBRE a vacina da gripe e os administrativos

GRIPEZINHA DE NADA
Do guichê a atendente frustrou-se de esperança.
Da cadeira esfarrapada refletia:
Da moléstia do povo, o médico cuidaria.
Atrás daquele vidro não sentia, nem sequer tremia.
Vírus ou bactéria não a atingiriam.
Blindada em teoria.
Era assim que eles diziam.
Você não precisa de vacina.
Prioridade é o doutor, Antonieta e sua tia.
 Antonieta, chefe do setor, amiga do doutor.
Levaria a sua tia que vacina “ganharia”.
Ela e sua tia.
Saiu da fila satisfeita, pensava: essa gripe não me alcançaria.
Displicente, não percebia.
Que a moça do guichê tudo via.
Blindada, desejou a elas:
Uma queda por sangria.
No beco escuro a garrafada,
Uma galinha morreria.
Antonieta de tristeza definharia.
Para a tia, neoplasia.
E o Doutor não percebia
Que essas mortes causaria.

Gustavo Adolfo

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