4ª Reunião da Mesa Nacional de Negociação do ACT EBSERH 2019/2021
Data:
11/04/2019.
Horário:
14h30min.
Local:
Sede da EBSERH.
A
reunião começou com o Heli informando sobre a presença dos representantes do SINDSERH’s,
como ouvintes, na reunião.
Sérgio
Ronaldo comunicou da alteração do representante dos empregados de Mato Grosso,
com entrada de Rodrigo Pirolo Gatzke em substituição a Janduy Vinícius (MT), e
modificação de suplente, com entrada de Jailson da Silva Pereira (DF) no lugar
de Ramon José da Silva (DF).
Heli
fez esclarecimento sobre o ponto facultativo, os pontos facultativos oficiais
publicados pelo poder federal, estadual ou municipal, os trabalhadores que não
estiverem em escala não precisam pagar as horas; os pontos facultativos
emitidos por reitores das universidades as horas deverão ser compensadas; sendo
que para as duas situações é autonomia da superintendência de cada hospital
definir as jornadas e os setores a serem contemplados, e que a Sede não irá
interferir nisso.
Mara
iniciou a pauta do dia solicitando a decisão da "Assembléia
Nacional". Sérgio Ronaldo da CONDSEF esclareceu que foi realizada assembléias
locais e que foi unânime em recusar a proposta
econômica da empresa, que aprovam a manutenção das cláusulas do ACT
2018/2019, mas sem retirada do abono e sem alteração da cláusula de
acompanhamento de familiar.
Os
trabalhadores questionaram qual seria o objetivo da empresa com a mudança da
redação. Heli esclareceu que trabalhadores que fazem escalas de plantão 12/36 e
24 horas marcam consultas eletivas para os dias de plantão. O representante da
FENAM contra argumentou que as consultas agendadas pelo SUS e por algumas
empresas de assistência complementar não permite escolha de horário, mesmo
sendo eletiva.
Mara
voltou a colocar que a SEST exigiu a retirada do abono
e da alteração de uma das cláusulas, e que ela escolheu este por acreditar ser
o de menor impacto para os trabalhadores.
Sobre
a negativa das demais cláusulas, Mara informou que a SEST não autorizou nada
além da CLT, nada que tenha impacto econômico e nada que gere compromisso
futuro.
Jussara
fez defesa da importância de ter negociações, que a própria CLT coloca o
negociado sobre o legislado. Abel fez relato sobre a dificuldade de negociação,
que nosso ACT ainda é muito enxuto, o pior das Estatais, e que traz mais beneficio
para a empresa do que para o trabalhador, que a falta do ACT paralisaria os
hospitais.
Sobre
o abono, a empresa anunciou que a SEST está irredutível em relação à
permanência do abono, e os trabalhadores declararam que estão irredutíveis em
relação à sua retirada, que os trabalhadores já pagaram por este abono na
negociação passada e solicitaram inclusive a revisão da orientação do abono,
que ele contraria a prorrogação do ACT. Heli falou que a orientação não será
revista e que não há o que fazer.
A
empresa negou todas as alterações de redação das cláusulas antigas.
Os trabalhadores questionaram sobre a quantidade de repostas da empresa
evocando que será tratado em atos normativos interno, mas estes atos são
elaborados sem a participação dos trabalhadores e a empresa tem demorado demais
a emiti-los.
A
empresa se comprometeu em agendar a MNNP onde serão discutidos os atos
normativos, e que será elaborado as pautas para preparação das entidades.
Os
trabalhadores discutiram ponto a ponto as negativas da empresa, eles se
comprometeram a discutir novamente as cláusulas com as áreas técnicas e com a
SEST. O representante da FENAM questionou o argumento da empresa sobre a
negativa para qualificação de profissionais de nível técnico com
especializações oferecidas pela empresa, que é contrária com o princípio da
eficiência e causa uma contradição entre melhoria da qualidade x posição
jurídica de atribuições.
A
reunião foi encerrada com a reafirmação da negativa dos trabalhadores à
proposta econômica da empresa, o comprometimento de execução da MNNP junto com a
próxima reunião de ACT com indicativo de ser 02 ou 03/05/2019.
Brasília-DF,
12 de abril de 2019.
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