Para onde está indo o nosso imposto sindical?
Segundo
decisão proferida pela juíza do trabalho da 7ª vara do trabalho, pertencente ao
TRT da 10ª Região/DF, em 21 de janeiro de 2016, sobre o processo n.º:
0000917-09.2014.5.10.0007, que tem o objetivo de averiguar qual é a instituição
sindical que possuí a representação dos empregados da EBSERH, no que diz
respeito ao recebimento da contribuição/imposto sindical, esse recurso deve ser
procedido ao SINDSEP – DF; SINDSEP – MA; SINSEP – PI e SINDSEP
– MG, referente ao Distrito Federal e aos estados do Maranhão, Piauí e Minas
Gerais, para os demais estados, será destinado à Confederação dos trabalhadores
no serviço público federal – CONDSEF, pois abarcam a categoria dos empregados
públicos federais.
Referente
aos demais consignados que também pleitearam esse recurso, a Confederação
nacional dos trabalhadores em seguridade social - CNTSS e o Sindicato das
indústrias da informação do DF – SINFOR, houve carência de ação; em relação ao Sindicato
dos enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem do Piauí – SENATEPI, foi
julgado improcedente o pedido.
Na
realidade, quem vem desempenhando o trabalho de negociação e representação dos
trabalhadores da EBSERH é a CONDSEF, nos últimos acordos coletivos de trabalho
é essa instituição que está adiante na mobilização e na defesa das reinvindicações
dos trabalhadores da empresa.
Boa tarde Professor, como vai?
ResponderExcluirEste é o segundo comentário que estou postando, visto que o primeiro me parece que não deu certo.
Muito importante este post seu, pois caso o PLS seja aprovado, impactará diretamente na EBSERH. Não sou funcionário da EBSERH, mas prestei a última prova, ocorrida no dia 21/02. Então caso eu seja aprovado no concurso, este PLS irá influenciar minha decisão de tomar posse no cargo ou não.
Sou completamente a favor de uma otimização e fiscalização em todos os procedimentos operacionais e de gestão que ocorrem dentro das empresas públicas, afinal, é nosso dinheiro que está sendo usado nelas. No entanto, privatizá-las, a meu ver, não é a melhor forma de se executar tal melhoria. Temos muitos exemplos, como no Chile, onde as empresas públicas são geridas de forma muito profissional, sem influência política e, desculpe o termo, pilantragem. Por isso, acredito que a saída seja melhorar a fiscalização, aumentar a transparência, profissionalizar o acesso aos cargos de direção (retirando a aberração da indicação política).
Caso este PLS seja aprovado, algumas dúvidas já são geradas. Por exemplo:
- O serviço de atendimento à saúde nos HUs continuará sendo totalmente gratuito? (Pois parece que o serviço de atendimento a saúde estaria, de forma indireta, sendo privatizado)
- A EBSERH será a única empresa a poder prestar este serviço, ou haverá outras. Pois senão será um monopólio.
Dentre outras dúvidas.
De qualquer forma, é um assunto que todos nós brasileiros devemos prestar bastante atenção.
Abraços.
Glauber
Com certeza Glauber. Você tem razão.
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