Discriminações no ambiente de trabalho
As
formas de preconceito que mais estão presentes no cotidiano dos trabalhadores
brasileiros ganham destaque no Jornada do TST. A
discriminação em ambientes profissionais tem ganhado força por meio do
machismo, do racismo, da perseguição a empregados homossexuais, entre outros
tipos.
O
ministro do TST Alberto Bresciani foi um dos entrevistados do programa. Ele
lembra que, em muitas oportunidades, o discriminado se sente culpado pelos
ataques sofridos, guardando para si toda a angústia gerada pela situação de perseguição.
“Esse empregado silencia pelo medo que tem de perder o emprego”, afirma o
ministro.
No
bate-papo com a cantora e compositora Maria Gadú, o assunto principal foi o
machismo. Ela destaca que a sua luta contra o preconceito é diária. “Tenho que
ficar me reafirmando e reinventando o tempo inteiro para não ouvir ‘você toca
como um homem’”, diz. O psicólogo Rossandro Klinjey, por sua vez, cita uma
frase de Nelson Mandela que fortalece a luta contra o preconceito. “Ninguém
nasce odiando, a gente aprende a odiar”.
O
episódio também mostra a história de trabalhadores que foram discriminados em
seus locais de atuação, entre eles um gerente de portaria, uma cabeleireira
travesti e uma advogada. O Jornada ainda traz diversos dados que indicam, entre
outras constatações, que 70% dos brasileiros já cometeram algum ato de
preconceito.
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