Os riscos do PLC 257/2016 para todos os trabalhadores públicos do país
O Governo Federal enviou no dia 22/03/2016 a Câmara
Federal, o Projeto de Lei Complementar - PLC n.º 257/2016, que dispõe sobre o
estabelecimento do Plano de Auxílio aos Estados e das medidas de estímulo ao
reequilíbrio fiscal.
Esse PLC possibilita aos Estados o refinanciamento de
suas dívidas celebrados com a União, mediante celebração de termo aditivo, com
prazo adicional de até 240 meses (20 anos) para o pagamento das suas dívidas.
Para tanto, a União aceitará tal refinanciamento se os
estados se comprometerem a pôr em prática medidas de contingenciamento dos seus
gastos. Entre essas mediadas estão:
Sancionar e publicar leis que determinem a adoção,
durante os 24 meses seguintes à assinatura do termo aditivo, das seguintes
medidas =
1) Não conceder vantagem, aumento, reajustes ou
adequação de remunerações a qualquer título;
2) Suspender admissão ou contratação de pessoal, a
qualquer título;
3) Elevação das alíquotas de contribuição
previdenciária dos servidores ao regime próprio de previdência social para 14%
(quatorze por cento);
4) Reforma do regime jurídico dos servidores ativos e
inativos, civis e militares, para limitar os benefícios, as progressões e as
vantagens.
Caso as restrições indicadas no caput não sejam suficientes
para conduzir as despesas ao limite, as seguintes medidas deverão ser adotadas
para a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária =
5) Vedação de aumentos nominais de remuneração dos
servidores públicos;
6) Implementação de programas de desligamento
voluntário e de licença incentivada de servidores e empregados, que representem
redução de despesas.
Fatos regressivos que tornam evidentes o quanto são frágeis
as garantias trabalhistas dos servidores/empregados públicos, vindo a recair
nas costas da classe trabalhadora as ações de má gestão e de desvio de recursos
públicos praticados pelos políticos governantes das três esfera do poder.
Projeto de Lei - AQUI
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